terça-feira, 29 de junho de 2010

A ODONTOLOGIA DO SONO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA APNÉIA DO SONO E DO RONCO COM PLACA ORAL

A Odontologia do Sono é uma área de atuação que trás benefícios incontestáveis aos pacientes que sofrem de distúrbios do sono como o ronco, a apnéia, dores de cabeça relacionadas à ATM, entre outras variantes. O Ronco e a Sindrome da Apnéia do Sono (SAOS) têm sido muito discutidos no Brasil e no mundo na atualidade. Estes problemas, além de transtornos sociais e psicológicos, trás consequências físicas para o paciente como a hipertensão, arritmias cardíacas e AVC. A apnéia do sono é a obstrução das vias áereas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos,várias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa, que acontece quando as estruturas e músculos da região da garganta relaxam muito durante o sono. O diagnóstico é feito através da anamnese, exame físico, sendo definitivo pela polissonografia, que consiste no registro simultâneo de atividades do organismo durante a noite, ou seja, é um exame que monitora o sono do paciente. Atualmente, a forma de tratamento desses problemas que têm ganhado mais importância é a placa intra-oral que funciona posicionando adequadamente a mandíbula, evitando desta forma que o tecido relaxado da faringe bloqueie a passagem de ar. O aparelho possibilita com que o ar passe por uma garganta ou via áerea mais aberta, livre da resistência provocada pelo maior relaxamento dos músculos nos indivíduos com ronco e apnéia do sono.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Manifestações Bucais da AIDS na Terceira Idade

No Brasil, os casos de infecção de Aids na faixa etária de mais de 60 anos acontecem predominantemente por transmissão sexual. Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no País como em nenhuma outra faixa etária - de 1993 a 2003, houve um aumento nos casos confirmados de 130% entre os homens e de 396%, entre as mulheres. A melhoria da vida social do idoso e o surgimento de medicações que permitem uma vida sexual ativa contribuíram para aumentar a proporção de pessoas idosas que contraem o HIV, a maioria em razão do sexo sem proteção. Há a dificuldade dos médicos em identificar os sintomas do HIV, que podem ser confundidos com outras doenças características dessa idade. Nessa população, como não é a primeira coisa que as os médicos pensam, o diagnóstico é feito tardiamente já que sintomas como pneumonia, perda de memória, desidratação, fraqueza, anorexia e febre sejam causas freqüentes de internação em idosos, podem levar os médicos a fazerem um diagnóstico incompleto. Desta forma o cirurgião-dentista pode ser um dos primeiros profissionais a suspeitar de AIDS em paciente idoso haja vista as manifestações orais da infecção pelo HIV serem freqüentes. Dentre as lesões bucais que mais comumente predizem a AIDS são: candidíase oral, linfadenopatia, herpes simples recorrente, leucoplasia pilosa, doença periodontal associada ao HIV, gengivite ulcerativa necrosante (GUNA) e herpes zoster que somadas aos sintomas constitucionais de diarréia persistente, febre, perda de peso, fraqueza e suor noturno levam à forte suspeita de AIDS.

domingo, 10 de agosto de 2008

Mensagem de Fernando Pessoa

" O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inesplicáveis e pessoas incomparáveis".
Fernando Pessoa