quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Manifestações Bucais da AIDS na Terceira Idade

No Brasil, os casos de infecção de Aids na faixa etária de mais de 60 anos acontecem predominantemente por transmissão sexual. Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no País como em nenhuma outra faixa etária - de 1993 a 2003, houve um aumento nos casos confirmados de 130% entre os homens e de 396%, entre as mulheres. A melhoria da vida social do idoso e o surgimento de medicações que permitem uma vida sexual ativa contribuíram para aumentar a proporção de pessoas idosas que contraem o HIV, a maioria em razão do sexo sem proteção. Há a dificuldade dos médicos em identificar os sintomas do HIV, que podem ser confundidos com outras doenças características dessa idade. Nessa população, como não é a primeira coisa que as os médicos pensam, o diagnóstico é feito tardiamente já que sintomas como pneumonia, perda de memória, desidratação, fraqueza, anorexia e febre sejam causas freqüentes de internação em idosos, podem levar os médicos a fazerem um diagnóstico incompleto. Desta forma o cirurgião-dentista pode ser um dos primeiros profissionais a suspeitar de AIDS em paciente idoso haja vista as manifestações orais da infecção pelo HIV serem freqüentes. Dentre as lesões bucais que mais comumente predizem a AIDS são: candidíase oral, linfadenopatia, herpes simples recorrente, leucoplasia pilosa, doença periodontal associada ao HIV, gengivite ulcerativa necrosante (GUNA) e herpes zoster que somadas aos sintomas constitucionais de diarréia persistente, febre, perda de peso, fraqueza e suor noturno levam à forte suspeita de AIDS.

2 comentários:

Blog de Roberto Gondim disse...

Galera, qualquer dúvida, deixem seus questionamentos aqui e o mais breve possível responderei a vcs!!!

Abraços, Roberto.

Blog de Roberto Gondim disse...

Este é o resumo de um trabalho que apresentei na I Jornada Acadêmico-Científica de Odontologia realizada pela Universidade Federal do Maranhão.